No cinema/na TV: Tudo junto e misturado!

Hoje o post é mais que especial e foi escrito a “quatro mãos”! Isso mesmo! Duas mãos minhas (Lorena) e duas mãos da Renata, a chatinha responsável pela tag Na TV! Rs! Mas explicamos o porquê: a cada dia o Cinema e a TV se aproximam mais, principalmente nos Estados Unidos, onde a indústria cinematográfica é gigante. Cada vez mais diretores, roteiristas e atores estão “migrando” do Cinema para a TV e achamos que era mais que válido juntar nossos posts para escrever mais sobre o assunto! Tipo, uma dando pitaco no assunto da outra! Hahahaha! Vamos lá?

No século em que todas as mídias se misturam, vemos novos diretores, atores e até filmes surgindo através da internet. Lembram-se do filme “Atividade Paranormal”? Steven Spielberg viu o filme na internet e comprou os direitos para lançar na tela grande. Apenas o final foi alterado e o filme acabou faturando mais de US$ 100 milhões em bilheteria, além do grande sucesso pela internet. Outro bom exemplo é “Serpentes a Bordo”, que antes mesmo de estrear já tinha virado cult na internet e, inclusive, os fãs eram tão fervorosos e davam tantos palpites no blog do filme, que muito da história original foi mudada por conta desses pitacos.

Esse tipo de fenômeno também tem acontecido entre o Cinema e a Televisão. Com as exigências comerciais de alguns filmes, muitos atores e diretores estão experimentando na TV. Vários seriados utilizam recursos de câmera, efeitos especiais e narrativa que, antes, só se via no Cinema.

O caso mais recente é a série “The Walking Dead”, cheia de zumbis e mistério. (Aqui eu, Lorena, abro um parênteses para falar, mais uma vez, que AMO um filme de zumbis! Assim sendo, lógico que também estou amando um seriado inteiro de zumbis! Que alegria! E fecha parêntesis!) Na primeira meia hora do episódio piloto é impossível não se empolgar com tantos recursos cinematográficos usados nas cenas. O mais legal é pensar que na TV um diretor pode experimentar muito mais, desenvolver melhor o roteiro, explorar os atores com atuações críveis e nos transportar para um universo diferente do que estamos acostumados a ver em casa. E “The Walking Dead” faz isso com maestria! Até mesmo quem não gosta de zumbis e filmes de terror se encanta com o episódio piloto, que é extremamente dramático e totalmente voltado para as questões emocionais de um possível mundo dominado por zumbis e não no terror da coisa. O espectador não leva sustos, pelo contrário! Surpreende-se muito mais pelo fato de ficar morrendo de dó de uma zumbi que tenta se arrastar atrás de comida com apenas metade do corpo.

Além dos recursos de câmeras, emprestados da tela grande, a TV também está pegando emprestado atores, diretores e roteiristas. Glenn Close, Drew Barrymore, Lawrence Fishburn, Alfred Molina, Hugh Laurie, Terrence Howard, Alec Baldwin… Vixe! A lista é bem compridinha, viu? E isso só falando de atores! De diretores podemos citar Frank Darabont (com “The Walking Dead”) que já concorreu ao Oscar com filmes como “Um Sonho de Liberdade” e “A Espera de Um Milagre” e Martin Scorsese (com “Boardwalk Empire”), que acreditamos dispensar mais comentários, de tão bom que o sujeito é no Cinema! Muito bom ver que o preconceito entre TV X Cinema está diminuindo e os atores, diretores e roteiristas têm passeado pelos dois “lugares”. Quem ganha somos nós!