Do outro lado: Lomo na China

Quem lê o Chata já deve saber o que é lomografia há um tempinho. A primeira câmera lomo, a LC-A, é russa, mas a China também tem tudo a ver com a história, sabiam?

Como? A Diana F+, também queridinha dos lomógrafos, é uma cópia fiel da Diana, uma câmera inteira de plástico produzida em Hong Kong nos anos 60-70. Uma cópia fiel, que pede filme 120 (é, a câmera é analógica!) mas com direito a algumas modernidades: adaptador pra 35mm (o filme mais comum), Instant Back pra tirar fotos estilo polaroid (vai que dá preguiça de esperar a revelação…), flash colorido e mais uma infinidades de coisas pra deixar todo mundo mais pobre (porém mais feliz)!
Assim como a câmera original, a Diana F+ tem vários clones, câmeras iguais em funcionalidade com cores diferenciadas. Acho fofa a Hong Meow, inspirada no panda gigante e no bambu, toda em branco e preto com uma alça verde.

Tá, e tem loja da Lomo? Tem! A de Xangai é super fofa: os atendentes falam inglês e são super atenciosos e tem vários produtos à mostra, pra poder pegar e ver antes de comprar. Lá eles revelam filme, já que não é tão fácil hoje em dia encontrar, ainda mais 120 ou de foto fora do tamanho convencional que dá pra tirar com câmeras de lomografia (panorâmica ou ainda maior). Fora isso, tem uns andares extras com lounge pra encontros/palestras, lojinha de roupas e bolsas e uma mini-galeria. Nas placas ainda constavam um café e um espaço de workshop porém estavam fechados quando eu fui.
A boa notícia é que no Brasil tem uma loja nos mesmos moldes, no Rio de Janeiro (Rua Visconde de Pirajá 437, Sobreloja 201, Ipanema). Pra quem não mora no Rio, eles também vendem pela internet.