No cinema: La Bella Itália!

Meu grande sonho sempre foi conhecer a Itália, sonho este que invariavelmente é alimentado por livros, fotos, relatos (experiências de amigos, conhecidos e em blogs), novelas da Globo e, claro, pelo Cinema! Nem sei dizer desde quando tenho em minha memória a imagem de Anita Ekberk dançando na Fontana di Trevi em “La Dolce Vita” de Federico Fellini. Não só sempre tive vontade de ver a maravilha que é a Fontana di Trevi de perto como também sempre quis entrar na mesma e dançar! Ideias malucas e divertidas que Fellini coloca em nossas cabeças!

Lembro de ter ficado muito impressionada também com a Itália mostrada por Bernardo Bertolucci em “Beleza Roubada”, a partir do ponto de vista de uma jovem norte-americana. À medida que a personagem vai se adequando ao lugar, descobrindo quem é e o que foi buscar naquele país, nós, os espectadores, vamos descobrindo um pouco mais sobre a Itália… “Malena”, de Giuseppe Tornatore, outro italiano, não é um filme fácil de ser digerido e é muitíssimo triste, mas também mostra todo um sul italiano (Sicília) da década de 1940 encantador e maravilhoso que me hipnotiza e me faz coçar de vontade de pegar o primeiro avião pra Itália e ficar por lá pro resto da vida!

Mas um dos filmes que mostra a Itália que mais me encantou nos últimos tempos foi “Sob o Sol da Toscana”. Lembro que quando passou no cinema não dei muita atenção, achei que era uma comédia romântica água com açúcar boba e não quis perder meu tempo… Esse ano assisti o filme de tanto que insistiram comigo e me arrependi de não ter assistido antes! É uma comédia romântica sim, mas é um encanto! E mostra várias regiões maravilhosas da Itália como a região da Toscana e a Costa Amalfitana. Dá pra ficar na dúvida se você quer viver em uma casinha colorida incrustada nas montanhas à beira mar ou se você quer uma fazendinha (ou um pequeno vinhedo) na Toscana. É difícil escolher, hahaha!

Confesso que não gostei muito de “Comer, Rezar e Amar”, principalmente da segunda parte (quando a protagonista vai para a Índia), mas a parte italiana é uma delícia! Adorei aprender novas expressões como “dolce far niente” (ao pé da letra, “doce fazer nada”) e até mesmo palavrões que, claro, não são ditos só verbalmente, precisam de toda uma gesticulação especial! Muito divertido mesmo! E me imaginar vivendo algum tempo em Roma, andando por aquelas ruas tão cheias de história, comendo aquela comida MARAVILHOSA, falando mais com as mãos que com a boca e admirando a beleza dos homens italianos, é ou não é um sonho?

Outro filme super fofo e encantador é “Cartas Para Julieta”. Faz você querer pegar o primeiro vôo para Verona para pregar uma cartinha para a Julieta no muro da casa dela! Mas… Decepção total, amiga! Já aviso que, nesse aspecto, o filme é um ENGODO! Pode até ser que algum dia o lugar foi tal e qual o filme mostra, mas hoje em dia não é nada daquilo… Tamparam o muro de tijolinhos com uma espécie de tapume branco, que as pessoas picham de cima abaixo! Uma coisa horrenda! Mas ainda acho que Verona é uma cidade linda e super romântica e continua sendo, para mim, a cidade dos namorados! Vale a pena conhecer sim! Voltando ao filme, além de mostrar lugares lindos da Itália, conta uma história bem romântica, de um amor que perdurou por anos, ou melhor, décadas! Água com açúcar? Sem dúvida! Mas de vez em quando é bom adoçar a vida, né?