Algumas músicas têm o poder de mudar nosso humor e trazer sensações gostosas que estavam guardadas no fundo da nossa memória, né? Nouvelle Vague, um coletivo de música francês, consegue fazer isso comigo! A banda existe há dez anos e traçou sua carreira fazendo releituras de clássicos do punk-rock e new-wave com muitas pitadas de bossa-nova e outros estilos sessentistas. O próprio nome da banda, “nova era onda” em francês, já é uma dica do que pode se esperar de um grupo de músicos que está sempre em transformação e que faz das misturas musicais de antigamente o seu grande sucesso.
Criado por Olivier Libaux e Marc Colin, a nova abordagem de canções clássicas conseguiu reunir em um mesmo lugar diversos artistas do cenário musical francês e mundial. A banda, que está constantemente mudando sua formação, tem angariado fãs por todo o mundo com suas versões intimistas e estética boêmia, tendo como resultado de toda essa mistura um som diferente do que se está acostumado. Difícil não se emocionar ao ouvir as versões de The Killing Moon, de Echo & the Bunnymen e Heart of Glass, super clássico do Blondie.
As várias parcerias já renderam ao coletivo quatro álbuns, sendo o ultimo apenas de canções francesas, e também quase 1 milhão de cópias vendidas em todo o mundo. O último projeto criado pela banda, um musical chamado “Dawn os Innocence”, passou pelo Brasil no final do ano passado e mais uma vez surpreendeu o público por sua impecabilidade. Através do olhar do estilista Jean-Charles de Castelbajac (quem se lembra do vestido de sapos de pelúcia da Lady Gaga??), a banda interpreta em um espetáculo de imagens e luzes e as 18 músicas dos anos 80 ilustradas pelo designer, reunindo no palco música, arte e moda.
A mistura de várias estéticas em suas musicas e também a constante mudança de vocais femininos acabou criando um visual ímpar nos integrantes da banda. A influência francesa está em todo lugar, como por exemplo no visual burlesco visto nas montagens dos shows de “Dawn os Innocence” mas claro, sempre com um toque moderno que com toda certeza faz da Nouvelle Vague uma banda única e fantástica!
Nouvelle vague quer dizer “nova onda” numa tradução literal e não nova era, como foi dito. É aliás uma referência a um dos maiores movimentos do cinema na década de 60. Vemos que a inspiração é citada mesmo na capa dos cds, cuja atmosfera lembra os filmes de Godard. E na renovação constante do grupo faltou falar de uma cantora que seguiu carreira solo: Camille. É dela a voz na canção de Ratatouille, Le Festin. Ela também é conhecida pelo trabalho meio experimental que faz com o som.
Sou super fã do Nouvelle Vague! Fui em um show deles aqui no Rio no ano passado e adorei! :)
O Queremos tá tentando trazer outro show deles aqui no Brasil (no Rio de Janeiro, Curitiba e Fortaleza)
Agora é só ficar na torcida para que a tentativa dê certo.
http://www.queremos.com.br/concert/2013/09/RJ/nouvellevague
Ah eu adoro Nouvelle, tbm fui ao show dele aqui em SP e olha, é realmente muitoo bom!