Resuma tudo que aconteceu em 2015, lacre e deposite em uma das duas urnas: a boa ou a ruim. Difícil escolher, né? Com certeza muitas injustiças seriam cometidas afinal nem só de acontecimentos bons ou ruins foram feitos esse ano que falta pouco para terminar. O 2015 que te forçou a apertar os cintos na hora de comprar isso ou aquilo foi o mesmo que te encheu de novos amigos e rendeu boas risadas, então como encaixá-lo em um único nicho? Complicado.
Sempre que vai chegando o fim de dezembro e me pedem para classificar como foi um ano, acabo tendo essa dificuldade justamente por achar meio superficial essa coisa de rotular, sabe? Existem casos extremos, (quando se perde alguém especial a dor é muito grande e deixa cicatrizes pra sempre, por exemplo), mas é certo que vivemos um misto de alegrias e perrengues. Eu não conseguiria dar um adjetivo para o meu 2015 que não fosse “marcante”.
Me lembro de ter iniciado esse ano com uma ferida emocional do tamanho do mundo e que aos pouquinhos foi sendo curada às custas de muito esforço e vontade de seguir em frente, já que olhar pra trás nunca foi uma opção. Hoje, faltando poucos dias para 2016 posso dizer que essa feridinha pouco existe. Sou bem grata a tudo e todos que me ajudaram a curá-la! Por outro lado, em 2015 acabei acentuando um pouco meu lado procrastinador de ser, essa coisa de gente que acaba deixando tudo para os quarenta e cinco do segundo tempo. Para quem trabalha em jornal e tem outras atividades isso não é nada bom. Resultado: acabei tendo que correr muito em 2015 pra chegar na hora. Hehe.
De tudo, só sei que 2016 tá aí, e sei que muita gente adora lembrar que a chegada de um novo ano também significa 365 novas possibilidades. Resolvi conversar com algumas pessoas especiais para o blog para saber o que rolou de melhor -e por que não, de pior- em 2015. Foi legal descobrir que todo mundo ama saber que um ano inteirinho vai ficar pra trás, não importa como ele tenha sido: bom, ruim, marcante ou inclassificável. Todos nós amamos encerramentos e amamos ainda mais o gostinho de “começar de novo” na boca.
“Em 2015 quis que os sonhos voltassem a ter cor e realizei um que tinha desde pequeno: lançar um livro. Foi a primeira vez que peguei um sonho com as mãos e ele é tão leve e bonito quanto sempre foi enquanto sonho.
Infelizmente nesse ano ainda não consegui esquecer as comparações que faço de mim mesmo perante os outros. Sempre vejo gente mais talentosa, mais esperta, mais bem sucedida do que eu naquilo que faço. O que vejo é que isso só me deixa pra baixo e me faz largar meus projetos no meio do caminho. Preciso acreditar mais em mim! Para 2016 pretendo simplificar a vida. Ter menos coisas, focar mais nos objetivos. Quanto mais simples, mais leve”.
“Em 2015 comprei minha casa e por sempre gostar de Design acabei aprofundando nessa parte de decoração que eu sempre amei, então esse ano foi ótimo para aflorar esse meu lado. Também instalei a Lafê em um novo showroom, o que atraiu a curiosidade do público para conhecer a casa nova. Como esse 2015 foi um ano economicamente difícil para todos, não cumprimos a previsão de crescimento para o ano, mas quase chegamos lá! Tive que me reestruturar e fazer reajustes para não sentir tanto a crise. Para o próximo ano quero fazer muitos cursos de Design de interiores e fazer com que meu hobby cresça, além de trabalhar muito para que a Lafê continue em expansão, apesar das dificuldades”.
“Nesse ano comecei uma linha de produtos em parceria com outros criativos de BH e comecei a focar em coisas que me deixam feliz, tanto no profissional quanto no pessoal. Como nem tudo é um mar de rosas, o ponto mais difícil foi me ajustar a essa economia em recessão. Como trabalho sozinho, o mais difícil foi achar as soluções sem ter muita gente para discutir no dia-a-dia. Mas com um pouco de paciência e consultorias da Camila, minha namorada, consegui tirar de letra! :D Espero de coração que 2016 seja um ano com mais sensatez nas cabeças e corações das pessoas. Passamos por um ano muito turbulento, politicamente falando. Muitos nervos à flor da pele e pouco espaço para um verdadeiro diálogo. Espero que 2016 seja um ano marcado por mais diálogos e menos conflitos entre opostos do mesmo barco”.
“2015 foi um ano bem positivo! Lancei meu primeiro livro, um guia com dicas de Paris, rodei oito cidades no Brasil para fazer os lançamentos regionais e desenvolvi projetos de branding e PR com marcas que sempre admirei e sonhei em trabalhar. Acredito que 2016 vai ser um ano bem importante pra mim. Além de ser o ano do meu casamento que envolve todos os preparativos, será um ano profissional desafiador! Vou continuar rodando o Brasil com o “Paris pra Você” e estou com dois novos projetos que vou tirar do papel”
O melhor é ter a certeza de que um ano fresquinho nos espera repleto de oportunidades e experiências (e porque não novos perrengues!). Chega chegando, 2016! Como foi seu 2015? O que espera de 2016? Conta pra gente!
Tanta coisa para se pensar e refletir… nesse momento estou focalizada na baby que chega em breve.
bjs
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Pra mim, 2015 é um ano que eu estou muito feliz de deixar pra trás. Muitas coisas ruins acontecerem tanto pra minha vida quanto pro mundo, isso sem nem pensar na famigerada crise econômica. Mas saber que esse ano foi bom pra alguém em algum lugar faz eu me sentir melhor. 2016 tá vindo como uma tela em branco. Eu espero que a arte final, lá no próximo dezembro, seja intensa e maravilhosa!
Parabéns, Izabella! Texto super leve e bem escrito! Fez refletir e pensar no tanto de coisa boa – e não tão boa assim – que passou por mim em 2015. 365 novas possibilidades, here I go! =)
365 nao, teremos 366 novas chances em 2016! Novas chances de tentarmos ser pessoas melhores, mais respeitosas. Concordo com o Pil: quantos nervos a flor da pele em 2015! Precisa disso, gente? Paz e amor! Inclusive nas redes sociais! hehe
Eu nunca tive isso de resumir um ano como bom ou ruim, mas pela primeira vez passei o ano inteiro odiando 2015 – só esperando o próximo desastre. Acho que perder a pessoa que eu mais amava logo no começo do ano me fez ficar assim. Mas hoje, olhando pro que passou, vejo que aconteceram várias coisas ótimas, conquistei muitas coisas (menos do que o planejado) mas precisava sofrer um pouco pra seguir em frente e mudar um pouco tudo. Enfim, sou dessas que acha que nos piores momentos encontramos as melhores soluções. E aqui já estou em clima de novo ano.
Que texto legal, eu que sou a pessoa mais fechada do mundo resolvi falar do meu “ano”, as duas coisas mais relevantes, tirei minha CNH e consegui somente um FREE LANCE, só um, mas foi um trabalho legal! Dois mil e quinze foi o pior ano da minha vida, desempregada, cheia de pressão, sem apoio familiar e o pior de tudo eu não acredito mais em mim, o que eu espero de 2016? NADA, simplesmente, NADA!
Nunca tive dificuldade em definir um ano com apenas uma palavra, mas 2015 será o primeiro em que tenho que pensar, pensar, pensar e chegar a conclusão que foi um ano doido! Com os dois semestres mais tensos da faculdade, me deparei em seguir meu coração e sair do emprego, algo que todos temiam.
Me senti corajosa, algo que eu nunca tinha sentido antes. Mas também me senti fazendo a coisa certa. Algo que era pra ter feito. Algo que foi pensando em mim mesma e não tinha como ser melhor.
2015 foi um ano cheio de crises, coisas negativas e um punhado de incertezas.
Mas foi um ano em que prevaleceu lindas amizades. Uma vontade de se formar, criar a família e mudar tudo.
Lu, adoro seu blog há anos e anos! É gostoso acompanhar suas dicas e, um pouquinho que seja, da sua trajetória e dia a dia. Gosto bastante dos novos colaboradores também, mas, as vezes, fico confusa sobre quem está escrevendo o post. Seria bacana ter uma indicação de quem assina logo no começo do texto e não no pé, assim já dá para saber se é a Lu quem tá falando mesmo. Hehehehe.
Um ótimo 2016! Espero que o blog continue incrível do jeitinho que é, com a sua cara, mesmo contando com gente nova.
Um beijão!